PESQUISADORES REALIZAM A APRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CRONOGRAMA DO
PROJETO DE CARTOGRAFIA SOCIAL NA ESCOLA ESTADUAL JORGE IAPARRÁ
LOCALIZADA NA ALDEIA DO MANGA, OIAPOQUE – AMAPÁ
Apresentação do cronograma do Projeto de Cartografia Social em escola indígena. Foto: Leonardo Lopes, 2017. |
Em 04 de novembro de 2017 um grupo de pesquisadores vinculados a
Universidade Federal do Amapá e Universidade Federal do Ceará realizaram
um trabalho de campo na aldeia do Manga que teve como objetivo
apresentar as atividades do projeto de pesquisa “CARTOGRAFIA SOCIAL,
CONFLITOS TERRITORIAIS E SUSTENTABILIDADE: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO
E GESTÃO AMBIENTAL NA TERRA INDÍGENA UAÇÁ, ETNIA KARIPUNA, ALDEIA
MANGA, OIAPOQUE, AMAPÁ, BRASIL” e organizar junto a comunidade indígena o
cronograma das atividades 2017 a 2018. Conforme o prof. Otávio Landim
(coordenador do projeto) as ações da pesquisa visam analisar a
aplicabilidade da Cartografia Social no mapeamento dos conflitos
territoriais e no fornecimento de subsídios para o planejamento e gestão
ambiental em terras indígenas do Município de Oiapoque, Amapá, Brasil.
O projeto de pesquisa é constituído por 3 grandes áreas formativas, a
saber, i) Cartografia Social: conceitos, aplicações, metodologias e
procedimentos técnicos, experiências globais de cartografia social em
territórios tradicionais, tipos de mapeamentos coletivos e
participativos; ii) Cidadania e Justiça Socioambiental: conceitos de
cidadania, democracia e estruturação do poder público, diretos e deveres
do cidadão, ética e cidadania, inclusão social, origem e conceito de
justiça socioambiental, justiça socioambiental e povos tradicionais, e
iii) Tecnologias da Geoinformação: princípios da cartografia básica
(escala, coordenadas, projeções etc.), princípios de sensoriamento
remoto (conceitos, tipos de sensor, fundamentos básicos de interpretação
de imagens), receptores GPS navegador (funcionamento e aplicação dos
dados), softwares de geoprocessamento open-source (conceitos,
princípios, aplicações e práticas), PPGIS (Sistema de Informação Público
Participativo).
As atividades formativas serão realizadas em duas dimensões voltadas
ao aprofundamento de estudos que abrangem o grupo de pesquisadores e
ações na aldeia do Manga visando à formação geocartográfica da
comunidade envolvida com o projeto.
(Texto de Prof. Francisco Otávio Landim Neto, coordenador do Projeto).
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