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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

PROJETO DE CARTOGRAFIA SOCIAL NA ESCOLA INDÍGENA DE OIAPOQUE

PESQUISADORES REALIZAM A APRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CRONOGRAMA DO PROJETO DE CARTOGRAFIA SOCIAL NA ESCOLA ESTADUAL JORGE IAPARRÁ LOCALIZADA NA ALDEIA DO MANGA, OIAPOQUE – AMAPÁ

Apresentação do cronograma do Projeto de Cartografia Social em escola indígena. Foto: Leonardo Lopes, 2017.


Em 04 de novembro de 2017 um grupo de pesquisadores vinculados a Universidade Federal do Amapá e Universidade Federal do Ceará realizaram um trabalho de campo na aldeia do Manga que teve como objetivo apresentar as atividades do projeto de pesquisa “CARTOGRAFIA SOCIAL, CONFLITOS TERRITORIAIS E SUSTENTABILIDADE: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL NA TERRA INDÍGENA UAÇÁ, ETNIA KARIPUNA, ALDEIA MANGA, OIAPOQUE, AMAPÁ, BRASIL” e organizar junto a comunidade indígena o cronograma das atividades 2017 a 2018. Conforme o prof. Otávio Landim (coordenador do projeto) as ações da pesquisa visam analisar a aplicabilidade da Cartografia Social no mapeamento dos conflitos territoriais e no fornecimento de subsídios para o planejamento e gestão ambiental em terras indígenas do Município de Oiapoque, Amapá, Brasil.

O projeto de pesquisa é constituído por 3 grandes áreas formativas, a saber, i) Cartografia Social: conceitos, aplicações, metodologias e procedimentos técnicos, experiências globais de cartografia social em territórios tradicionais, tipos de mapeamentos coletivos e participativos; ii) Cidadania e Justiça Socioambiental: conceitos de cidadania, democracia e estruturação do poder público, diretos e deveres do cidadão, ética e cidadania, inclusão social, origem e conceito de justiça socioambiental, justiça socioambiental e povos tradicionais, e iii) Tecnologias da Geoinformação: princípios da cartografia básica (escala, coordenadas, projeções etc.), princípios de sensoriamento remoto (conceitos, tipos de sensor, fundamentos básicos de interpretação de imagens), receptores GPS navegador (funcionamento e aplicação dos dados), softwares de geoprocessamento open-source (conceitos, princípios, aplicações e práticas), PPGIS (Sistema de Informação Público Participativo).

As atividades formativas serão realizadas em duas dimensões voltadas ao aprofundamento de estudos que abrangem o grupo de pesquisadores e ações na aldeia do Manga visando à formação geocartográfica da comunidade envolvida com o projeto.


(Texto de Prof. Francisco Otávio Landim Neto, coordenador do Projeto).

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