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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Painel interativo de visualização das informações.
Fonte: INPE, 2017.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou um novo portal de divulgação dos dados de desmatamento da Amazônia Legal. A ferramenta aprimora o TerraBrasilis ao otimizar o modelo de visualização dos dados levantados pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), permitindo uma navegação mais moderna. A primeira exibição da tecnologia foi feita durante a 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP23), em Bonn, na Alemanha.
A principal inovação foi o desenvolvimento de um painel interativo de visualização das informações. Nele, os usuários podem interagir com diversos gráficos que mostram os aspectos essenciais para a análise da taxa de desmatamento em toda a área observada ou por região (municípios, estados, unidades de conservação, entre outros). Os dados são disponibilizados de forma a possibilitar construção de gráficos e análises próprias.
“Com essa nova forma de apresentação, acreditamos que os gestores públicos, além de jornalistas, estudantes, pesquisadores e a população em geral, ganham acesso aos dados de seu interesse compilados, atualizados e apresentados de maneira mais fácil, diretamente no ambiente da web”, afirmou o coordenador do Programa Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano.
Outra mudança foi feita na apresentação dos mapas anuais de desmatamento. Baseados na tecnologia de serviços web geográficos, eles permitem maior interação do usuário com a área de visualização das cartas. Além disso, a utilização desses dados pode ser feita em outros ambientes digitais.
As inovações atendem às diretrizes da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde), uma iniciativa do governo federal que tem como diretriz a publicação dos dados geográficos produzidos por instituições públicas de forma aberta e baseada nos princípios de interoperabilidade entre plataformas digitais.
“Essa plataforma de disseminação integra o trabalho das divisões de Processamento de Imagens, Geração de Imagens e Sensoriamento Remoto. Recebemos e catalogamos imagens de observação da Terra, desenvolvemos pesquisa e tecnologia em sensoriamento remoto e geoinformática e entregamos produtos operacionais de grande valia para a sociedade brasileira”, destacou a coordenadora de Observação da Terra do Inpe, Leila Fonseca.
Para acessar a nova ferramenta, clique aqui.


Fonte: Inpe

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Representatividade estudantil. “Calma calma, não priemos cânico!”, não é mais um manifesto Marxista ou um chamado à luta com o movimento estudantil. É apenas uma asserção sobre algo que deveria ser comum a todos.
O que um Presidente, um escritor e um fundador de universidade têm em comum? Hum? Todos fizeram parte de um Centro Acadêmico. Jânio Quadros, Monteiro Lobato e Julio de Mesquita Filho. Pessoas com certo nível de reconhecimento. Alguns exemplos de estudantes que em sua época participaram desse importante órgão de representação.
Mas eu não quero ser presidente, nem escritor, nem… (bom, talvez abrir uma faculdade particular de dinheiro, enfim!), eu também não. Quero trabalhar numa multinacional, quero organizar eventos grandes e ser super rico e reconhecido. Não quero fazer passeatas e piquetes em prol da educação. Eu também.
Mas aposto que, como eu, você também gostaria de ter uma melhor formação acadêmica. Com aulas melhores, professores melhores, recursos melhores. Por exemplo, durante todo o primeiro semestre de 2008, os alunos do primeiro ano de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara poderão assistir aulas de matéria optativa ministrada pelo C.A. de Farmácia.
As aulas acontecem às terças-feiras, a partir das 17h e abordam diversos temas de interesse dos alunos. Para ministrar estas aulas são convidados professores, alunos da graduação, membros do centro acadêmico e especialistas das diversas áreas de interesse.
E não foi preciso fixar cartazes por murais, fazer greve, manifestações em frente a departamentos, ou qualquer tipo de atitude que cause estranhamento a outros estudantes. Foi preciso só um pouco de organização e boa vontade. E voltando, o interesse a uma melhor formação.
A cidade de Ourinhos possui um Campus experimental da UNESP, onde funciona o curso de Geografia. O centro acadêmico “Aziz Ab´Saber”, passou um ano organizando eventos culturais, festas entre outras coisas para arrecadar dinheiro. Com esse dinheiro foi comprada, à vista, uma máquina copiadora de alta tecnologia. Com isso os estudantes ganharam uma opção de local para tirar suas cópias. Além disso, o centro acadêmico oferece bolsas salário para alunos que trabalhem 2 horas por dia.
Qual o diferencial destes estudantes? Será que o curso de farmácia possui alguma matéria que fale sobre política ou representatividade? Será que o curso de geografia proporciona aulas de planejamento, logística ou empreendedorismo?
Ou talvez o que diferencie mesmo estes estudantes é o interesse?
Por que nosso Centro Acadêmico está desativado? Por que não possuímos representatividade perante departamentos, diretorias e reitorias?
Agora sendo um aluno de Relações Públicas eu pergunto, será o nosso curso tão empresarial que faz com que pensemos que o C.A. é um refúgio para militantes do movimento estudantil e nada tem a ver com nossa formação? Será muito acadêmico e pouco mercadológico pensar em uma formação melhor? Qual a sua justificativa para não participar? O que você acha de quem participa?

Fica a provocação.

Texto escrito e enviado pelo aluno do sexto termo de Relações Públicas: Lucas Grilli Maia, que apresenta sua visão sobre o assunto.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

PESQUISADORES REALIZAM A APRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CRONOGRAMA DO PROJETO DE CARTOGRAFIA SOCIAL NA ESCOLA ESTADUAL JORGE IAPARRÁ LOCALIZADA NA ALDEIA DO MANGA, OIAPOQUE – AMAPÁ

Apresentação do cronograma do Projeto de Cartografia Social em escola indígena. Foto: Leonardo Lopes, 2017.


Em 04 de novembro de 2017 um grupo de pesquisadores vinculados a Universidade Federal do Amapá e Universidade Federal do Ceará realizaram um trabalho de campo na aldeia do Manga que teve como objetivo apresentar as atividades do projeto de pesquisa “CARTOGRAFIA SOCIAL, CONFLITOS TERRITORIAIS E SUSTENTABILIDADE: SUBSÍDIOS PARA O PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL NA TERRA INDÍGENA UAÇÁ, ETNIA KARIPUNA, ALDEIA MANGA, OIAPOQUE, AMAPÁ, BRASIL” e organizar junto a comunidade indígena o cronograma das atividades 2017 a 2018. Conforme o prof. Otávio Landim (coordenador do projeto) as ações da pesquisa visam analisar a aplicabilidade da Cartografia Social no mapeamento dos conflitos territoriais e no fornecimento de subsídios para o planejamento e gestão ambiental em terras indígenas do Município de Oiapoque, Amapá, Brasil.

O projeto de pesquisa é constituído por 3 grandes áreas formativas, a saber, i) Cartografia Social: conceitos, aplicações, metodologias e procedimentos técnicos, experiências globais de cartografia social em territórios tradicionais, tipos de mapeamentos coletivos e participativos; ii) Cidadania e Justiça Socioambiental: conceitos de cidadania, democracia e estruturação do poder público, diretos e deveres do cidadão, ética e cidadania, inclusão social, origem e conceito de justiça socioambiental, justiça socioambiental e povos tradicionais, e iii) Tecnologias da Geoinformação: princípios da cartografia básica (escala, coordenadas, projeções etc.), princípios de sensoriamento remoto (conceitos, tipos de sensor, fundamentos básicos de interpretação de imagens), receptores GPS navegador (funcionamento e aplicação dos dados), softwares de geoprocessamento open-source (conceitos, princípios, aplicações e práticas), PPGIS (Sistema de Informação Público Participativo).

As atividades formativas serão realizadas em duas dimensões voltadas ao aprofundamento de estudos que abrangem o grupo de pesquisadores e ações na aldeia do Manga visando à formação geocartográfica da comunidade envolvida com o projeto.


(Texto de Prof. Francisco Otávio Landim Neto, coordenador do Projeto).