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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Neste último sábado (24), os calouros do curso de Geografia do Campus Binacional de Oiapoque da UNIFAP, fizeram um sopão para distribuir no bairro Florestal na cidade de Oiapoque do "Trote Solidário" estipulado pelas outras turmas da Geografia. Foto: Tom Miranda, 2019.

O Curso de Licenciatura em Geografia do Campus Binacional de Oiapoque da Universidade Federal do Amapá, já está no seu 5º ano de funcionamento, tendo iniciado as atividades do curso no início do ano de 2014. Atualmente, temos 3 turmas vinculadas ao curso de graduação e 1 no programa de especialização.

Os calouros do segundo semestre de 2019, foram recepcionados pelos professores do colegiado de Geografia, assim como, pelos representantes de turma do curso. Após o recebimento dos calouros, foi dado a missão de eles produzirem uma sopa para ser distribuída no bairro do Florestal, localizado em uma área periférica da cidade de Oiapoque, onde encontram-se pessoal com um nível alto de vulnerabilidade social.

O "Trote Solidário" movimentou a turma de calouros a se unirem em prol de uma atividade social, onde os fizeram perceber como a universidade é importante nas comunidades circunvizinhas. Os calouros dividiram as atividades de coleta do material para a sopa, onde, tiveram uma semana para realizar a atividade. A produção teve início na tarde do sábado (24), em uma correria sem fim para terminar no horário, produziram a sopa e no fim da tarde dirigiram-se ao bairro para fazer a distribuição.

Os calouros da turma 2019.2 fazendo a distribuição de sopa.
Foto: Tom Miranda.
 No bairro já são realizadas algumas atividades pela UNIFAP, como oficinas com crianças jovens e adultos da comunidade. Desta forma, foi o lugar ideal para a realização da distribuição de sopa.

O projeto de extensão na comunidade é coordenada pelo Prof. Dr. Eduardo Margarit, do colegiado de Geografia, onde são realizadas atividades multidisciplinares para o maior envolvimento da universidade e da própria comunidade beneficiária das ações.

Os calouros ficaram satisfeitos com a atividade, com a produção, colaboração e o resultado final da ação de solidariedade, segundo a representante da turma Zaine Cristina Silva, "essas ações são necessários para que possamos nos envolver mais com as pessoas além dos muros da universidade" e isso é o que o curso de Geografia do Campus Binacional veio fazer juntamente com o Centro Acadêmico, envolver através de atividades de extensão com a população a difusão da ciência e de humanidade também!

A representante, Zaine Silva, agradecendo à todos pelo empe-
nho na realização do Trote Solidário. Foto: Tom Miranda.
As crianças da bairro Florestal, receberam os calouros com um mapa produzido por elas mesmo para presenteá-los por se empenharem na produção da sopa.

Neste dia ocorreram as oficinas de violão, com os jovens e adultos da comunidade, oficina de desenho com as crianças (onde confeccionaram um mapa para os calouros da Geografia) e uma palestra sobre planejamento familiar e distribuição de preservativos.

As atividades finalizaram-se as 18hr e os alunos foram comemorar tomando o restante da sopa, até porque, NINGUÉM É DE FERRO!

SEJAM BEM-VINDOS 2019.2



Post: Centro Acadêmico de Geografia do Campus Binacional de Oiapoque - UNIFAP.

terça-feira, 17 de abril de 2018


O II Congresso Internacional Mundos Indígenas - diálogos sobre história, direito e educação – abrangendo o período correspondente ao início do processo colonial (séculos XVI) e incluindo os dias atuais, objetiva ampliar uma diversificada rede colaborativa nos âmbitos nacional e internacional envolvendo em discussões interdisciplinares a história dos povos indígenas da América.Para tanto, pretende-se ampliar diálogos entre investigadores da temática em destaque para que se construam possibilidades de caminhos teórico-metodológicos inovadores sobre a pesquisa acerca dos povos tradicionais ao longo do processo colonial até o tempo presente.  Nos últimos anos os estudos sobre a temática indígena na América vêm obtendo contribuições oriundas das áreas de conhecimento, tais como antropologia, arqueologia, história, educação e direito, proporcionando avanços promissores no tocante a visibilidade do protagonismo ameríndio, através das suas variadas formas de agenciamentos diante das pressões e violações dos seus direitos ao longo dos mais de 500 anos.  No Brasil, mais especificamente, a partir dos anos 1990, a história indígena vem se legitimando enquanto uma dimensão fundamental na produção de conhecimento, sendo escolhida como tema de dissertações e teses nos diversos programas de pós-graduação em nosso país, tendência que também se verifica na América-Latina. O diálogo interdisciplinar contínuo e o uso de múltiplas fontes históricas, assim como, de variadas temporalidades permite-nos negar a tese do historiador oitocentista Francisco Adolfo Varnhagen de que para os índios não haveria história, mas apenas etnografia [o que implicaria em assumi-los enquanto conjuntos humanos vivendo num estado inferior]. O mais importante é que uma das preocupações da historiografia recente sobre os mundos indígenas é não construir mais uma imagem do “índio genérico”, ou apenas vítima dos primeiros contatos com os europeus, “dizimados” e “assimilados”, ou seja, em processo de desaparecimento. Ao contrário, nos últimos anos, as pesquisas  as vem destacando as ações indígenas que nos revelaram que cada unidade indígena possui um caráter étnico, que lhes permite construir e acionar um posicionamento frente ao não-indígenas nos diferentes espaços de fronteiras e em novas territorializações pós-contato nas américas portuguesas, espanhola e inglesa. E, mesmo que negados no plano discursivo, os povos indígenas continuavam e continuam existindo e se mostram de forma organizada politicamente, afirmando as suas etnicidades e reivindicando a legitimidade das suas memórias e histórias.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) realiza, no período de 26 a 29 de setembro de 2018, o VI Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial: Limites e Desafios da Sustentabilidade Ambiental no Século XXI, que promoverá debates e trocas de experiências acadêmicas, a nível nacional, que contribuam com a difusão de ideias e trabalhos que buscam a construção de uma sociedade mais sustentável. O evento ocorrerá no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), e as inscrições estarão abertas a partir do dia 5 de março, por meio de formulário que estará disponível no site do evento (em fase de construção). A taxa de inscrição variará de R$ 50 a R$ 150.
Palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científicos farão parte da programação do congresso. A submissão de artigos científicos também iniciará no dia 5 de março e, para se inscrever, o(s) autor(es) deve(m) primeiro efetuar a inscrição no evento e o pagamento da taxa de inscrição.
Os trabalhos científicos serão apresentados apenas em formato de painel. Os autores dos artigos tem que enviar o arquivo para o e-mail correspondente ao eixo temático até 1º de agosto de 2018, sendo que o nome do(s) arquivo(s) deve(m) indicar o número do trabalho, com o nome completo dos autores e o eixo do trabalho. A estrutura básica do trabalho deverá ser constituída por título, nome completo dos autores, e-mails e instituição, resumo em língua portuguesa e em duas línguas estrangeiras, introdução, metodologia, resultados e discussões, considerações finais e referências.
Os eixos temáticos são: Educação ambiental, sustentabilidade e gestão local (e-mail eixo1vicbeaagtamapa@gmail.com); Educação Patrimonial e comunidades tradicionais (e-mail eixo2vicbeaagtamapa@gmail.com); Ecopedagogia na educação formal e informal (e-mail eixo3vicbeaagtamapa@gmail.com); Sociobiodiversidade e biotecnologias alternativas (e-mail eixo4vicbeaagtamapa@gmail.com); Planejamento e gestão ambiental dos Recursos Hídricos (e-mail eixo5vicbeaagtamapa@gmail.com); Planos e políticas culturais e Territoriais (e-mail eixo6vicbeaagtamapa@gmail.com); Planejamento, gestão ambiental e desenvolvimento sustentável (e-mail eixo7vicbeaagtamapa@gmail.com); Conflitos Socioambientais e Populações Tradicionais (e-mail eixo8vicbeaagtamapa@gmail.com); Geotecnologias aplicadas ao Planejamento e gestão participativa (e-mail eixo9vicbeaagtamapa@gmail.com); e Cartografia temática aplicada em áreas Vulneráveis (e-mail eixo10vicbeaagtamapa@gmail.com).
Mais informações:
Específico para coordenação geral e informações: vicbeaagtamapa@gmail.com
Específico para inscrição: vicbeaagtamapainscricao@gmail.com
Telefones: 98138-1582 e 99121-5048

Confira, abaixo, mais detalhes sobre o VI Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial: Limites e Desafios da Sustentabilidade Ambiental no Século XXI:

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Painel interativo de visualização das informações.
Fonte: INPE, 2017.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou um novo portal de divulgação dos dados de desmatamento da Amazônia Legal. A ferramenta aprimora o TerraBrasilis ao otimizar o modelo de visualização dos dados levantados pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), permitindo uma navegação mais moderna. A primeira exibição da tecnologia foi feita durante a 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP23), em Bonn, na Alemanha.
A principal inovação foi o desenvolvimento de um painel interativo de visualização das informações. Nele, os usuários podem interagir com diversos gráficos que mostram os aspectos essenciais para a análise da taxa de desmatamento em toda a área observada ou por região (municípios, estados, unidades de conservação, entre outros). Os dados são disponibilizados de forma a possibilitar construção de gráficos e análises próprias.
“Com essa nova forma de apresentação, acreditamos que os gestores públicos, além de jornalistas, estudantes, pesquisadores e a população em geral, ganham acesso aos dados de seu interesse compilados, atualizados e apresentados de maneira mais fácil, diretamente no ambiente da web”, afirmou o coordenador do Programa Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano.
Outra mudança foi feita na apresentação dos mapas anuais de desmatamento. Baseados na tecnologia de serviços web geográficos, eles permitem maior interação do usuário com a área de visualização das cartas. Além disso, a utilização desses dados pode ser feita em outros ambientes digitais.
As inovações atendem às diretrizes da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde), uma iniciativa do governo federal que tem como diretriz a publicação dos dados geográficos produzidos por instituições públicas de forma aberta e baseada nos princípios de interoperabilidade entre plataformas digitais.
“Essa plataforma de disseminação integra o trabalho das divisões de Processamento de Imagens, Geração de Imagens e Sensoriamento Remoto. Recebemos e catalogamos imagens de observação da Terra, desenvolvemos pesquisa e tecnologia em sensoriamento remoto e geoinformática e entregamos produtos operacionais de grande valia para a sociedade brasileira”, destacou a coordenadora de Observação da Terra do Inpe, Leila Fonseca.
Para acessar a nova ferramenta, clique aqui.


Fonte: Inpe